Se há algo podre no mundo e que contamina tudo que há a sua volta, a isso podemos denominar dinheiro.
O dinheiro é capaz de aviltar até mesmo um santo encerrado em seu caritó. As relações humanas calcadas pelos sifrões são diafanas e levianas. Isto por que podemos perceber que onde há a questão financeira em jogo, há tambèm a ausência de amor. Eis dois inimigos íntimos: o dinheiro e o amor. Ambos não vivem sem o outro, mas ao mesmo tempo se repulsam mutuamente.
E quando há a falta de amor, chegamos ao ponto do mercenarismo, onde a mesquinhez predomina com todas as suas garras mais profanas. Nesse momento, o ser humano demonstra uma estranha racionalidade, onde os multiplos e didendos se somam a um ifinito temível chamado caixa. Eis a fonte do poder e do egoísmo humano, o caixa guarda consigo todo o desejo de fortuna e soberba.
Enquanto a racionalidade financeira funciona com sua mecânica devoradora, a maior riqueza humana: o amor, vai sendo esmagado, solapado pela lógica consumista e mercenária. Lembrem-se do lindo evangelho, "Ainda que tivesse todos os reinos sob meu comando, sem amor eu nada seria".