Contava cada hora
segundo a segundo
pois sabia que o tempo
me seria generoso
Agora vou embora
Entrar no teu mundo
Viver o momento
Que me fez ansioso
Por te amar sem demora
Te conhecer a fundo
Acordar com o vento
Desse sonho amoroso
Estou aqui agora
A te beijar profundo
A te cantar acalento
De um mundo maravilhoso
Aonde cada hora
É uma volta ao mundo
Com ponteiro lento
Movimento libidinoso
Horas de amor a fio...
Possuo um universo paralelo para onde escapo para criar minhas histórias e também quando o sofrimento teima em bater na minha porta. Nesse mundo reside tudo que eu crio, é o meu pólo, minha razão de viver.
Não, não sou louco. Talvez esquizofrênico. Na verdade, sou um poeta em busca da ALCOVA DOS POEMAS.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE AUTORIA DE P.C.ALMEIDA
Copyright by P.C.Almeida. Todos os direitos reservados.
28 de dezembro de 2009
27 de dezembro de 2009
DECIFROTE
E eu que descobri
Que sua zanga é defesa
Que você guarda em si
Um sonho de princesa
E eu que descobri
Que você mantém acesa
A inocência de sorrir
Seu sorriso de delicadeza.
E eu que descobri
Em você a beleza
Que no mundo sobrevive
Morando na sua face tesa
E eu que descobri
No destino a surpresa
De saber que contigo vivi
O melhor da minha natureza
Não se atreva a viver sem mim
Que sua zanga é defesa
Que você guarda em si
Um sonho de princesa
E eu que descobri
Que você mantém acesa
A inocência de sorrir
Seu sorriso de delicadeza.
E eu que descobri
Em você a beleza
Que no mundo sobrevive
Morando na sua face tesa
E eu que descobri
No destino a surpresa
De saber que contigo vivi
O melhor da minha natureza
Não se atreva a viver sem mim
22 de dezembro de 2009
CATÁRTICO
É o final de algo
Sem começo e sem meio
Filho abortado no próprio seio
Como sequela o devaneio
É o começo de algo
Que causa hemorragia
Não mata, mas expia
Faz pesadelo a fantasia
É o meio de algo
Como gás lacrimejante
Só uma overdose de calmante
Livraria deste durante
Quando cair
No sono mortal
Não me desperte
Antes do final
Ressurjo sujo
Purificado de você
Sem começo e sem meio
Filho abortado no próprio seio
Como sequela o devaneio
É o começo de algo
Que causa hemorragia
Não mata, mas expia
Faz pesadelo a fantasia
É o meio de algo
Como gás lacrimejante
Só uma overdose de calmante
Livraria deste durante
Quando cair
No sono mortal
Não me desperte
Antes do final
Ressurjo sujo
Purificado de você
12 de dezembro de 2009
TEU DESEJO
Meu sonho é tão pequeno
Perto do teu
Me realizo pleno
Pois teu desejo também é o meu
Meu beijo é tão sedento
Perto do teu
Me serve de alento
Ser teu desejo que não morreu
Meu poema é tão clichê
Perto do teu
Mas te escrevo em dégradé
Com teu desejo no apogeu
Meu verso é tão pronto
Perto do teu
Mesmo assim te afronto
No teu desejo por um romeu
Deixe-me realizado
no teu desejo
Perto do teu
Me realizo pleno
Pois teu desejo também é o meu
Meu beijo é tão sedento
Perto do teu
Me serve de alento
Ser teu desejo que não morreu
Meu poema é tão clichê
Perto do teu
Mas te escrevo em dégradé
Com teu desejo no apogeu
Meu verso é tão pronto
Perto do teu
Mesmo assim te afronto
No teu desejo por um romeu
Deixe-me realizado
no teu desejo
6 de dezembro de 2009
EXCLUSIVO TEU
Recito num sussurro
Versos no teu ouvido
Palavras ao ar quente
Arfantes como a libido.
Sentes dos meus lábios
vindo o som umedecido
pela saliva que alivia
teu calor constrangido
No teu lóbulo eu toco
a língua num verso atrevido
Um arrepio sobe e desce
teu dorso em mim recaído
Um beijo te estalo
Contorces num alarido
de prazer vejo teu sorriso
Molhado e amolecido
Alcanço-te a boca...
Versos no teu ouvido
Palavras ao ar quente
Arfantes como a libido.
Sentes dos meus lábios
vindo o som umedecido
pela saliva que alivia
teu calor constrangido
No teu lóbulo eu toco
a língua num verso atrevido
Um arrepio sobe e desce
teu dorso em mim recaído
Um beijo te estalo
Contorces num alarido
de prazer vejo teu sorriso
Molhado e amolecido
Alcanço-te a boca...
Assinar:
Postagens (Atom)