O terceiro vértice
A segunda chance
À primeira vista
Ela não merece
Que eu alcance
E ainda insista
Nisso que padece
Como um romance
Um tanto pessimista
O terceiro vértice
A segunda chance
À primeira vista
Algo que apetece
Boca num relance
Seu gosto egoísta
Isso agora cresce
paz enfim se lance
Antes que desista
Desta dupla prece
Coração que descanse
Novo horizonte avista
A antigeometria
Possuo um universo paralelo para onde escapo para criar minhas histórias e também quando o sofrimento teima em bater na minha porta. Nesse mundo reside tudo que eu crio, é o meu pólo, minha razão de viver.
Não, não sou louco. Talvez esquizofrênico. Na verdade, sou um poeta em busca da ALCOVA DOS POEMAS.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE AUTORIA DE P.C.ALMEIDA
Copyright by P.C.Almeida. Todos os direitos reservados.
27 de janeiro de 2010
25 de janeiro de 2010
DESMUNDO
Todo amor desafia o mundo
Ainda que profundo
Seja o desejo do mesmo amor
Construir seu universo
O amor jura suas garras
Derrota dragões num segundo
Liberta todas as amarras
Ergue castelos com versos
Todo amor é segredo, é sagrado
É o filho desgarrado
Que volta sem beijo, sem sorriso
Pelo mar ainda submerso
O amor é amar o mar
É o conceder sem dar
O receber de bom grado
Mesmo que seja o seu inverso
É tudo o que preciso
Pra preencher o precipício
Da alma vivida sem ti
Ainda que controverso
Eu amo o amor
Ainda que profundo
Seja o desejo do mesmo amor
Construir seu universo
O amor jura suas garras
Derrota dragões num segundo
Liberta todas as amarras
Ergue castelos com versos
Todo amor é segredo, é sagrado
É o filho desgarrado
Que volta sem beijo, sem sorriso
Pelo mar ainda submerso
O amor é amar o mar
É o conceder sem dar
O receber de bom grado
Mesmo que seja o seu inverso
É tudo o que preciso
Pra preencher o precipício
Da alma vivida sem ti
Ainda que controverso
Eu amo o amor
21 de janeiro de 2010
INSOLÊNCIA
Um sorriso patético
Surgiu amarelo
Nos lábios meus.
Situação hipotética
Por fim descartada
Pelos olhos teus
A mais perfeita tática
Subindo a calçada
Para um breve adeus
Foi o fim.
Melhor assim.
Foi um erro.
Meu pesadelo
Acordei em plena noite
E fugi desse novelo
A maneira exótica
De se sentir amada
Por um amor que morreu
Garota tão sádica
Flagela meus olhos
Trazendo-me o breu
Sumiu como mágica
Levando consigo
O que nem era seu
Foi o fim.
Melhor assim.
Foi um erro.
Meu pesadelo
Acordei em plena noite
E fugi desse novelo
Surgiu amarelo
Nos lábios meus.
Situação hipotética
Por fim descartada
Pelos olhos teus
A mais perfeita tática
Subindo a calçada
Para um breve adeus
Foi o fim.
Melhor assim.
Foi um erro.
Meu pesadelo
Acordei em plena noite
E fugi desse novelo
A maneira exótica
De se sentir amada
Por um amor que morreu
Garota tão sádica
Flagela meus olhos
Trazendo-me o breu
Sumiu como mágica
Levando consigo
O que nem era seu
Foi o fim.
Melhor assim.
Foi um erro.
Meu pesadelo
Acordei em plena noite
E fugi desse novelo
20 de janeiro de 2010
ENTRECÍLIOS
Esse olhar que fuzila
a pele de mormaço
rarefeita e tranquila
desperta num estardalhaço
Esse olhar que cintila
cometa pelo espaço
e meu olho assimila
mas só enxerga o pedaço
Desse olhar que desfila
Passarelas passo a passo
Por um momento vacila
E o descaminho perfaço
Que o calor da tua pupila
desperte o desembaraço
Desse peito que oscila
Entre o teu e o descompasso
Penetras minh’alma.
a pele de mormaço
rarefeita e tranquila
desperta num estardalhaço
Esse olhar que cintila
cometa pelo espaço
e meu olho assimila
mas só enxerga o pedaço
Desse olhar que desfila
Passarelas passo a passo
Por um momento vacila
E o descaminho perfaço
Que o calor da tua pupila
desperte o desembaraço
Desse peito que oscila
Entre o teu e o descompasso
Penetras minh’alma.
13 de janeiro de 2010
Primeira do Plural do Pretérito Perfeito
Eu fui buscar
Tu pra minha vida
Ele demorou a olhar
Nós fugindo pela saída
Vós descíeis sem parar
Eles atrás na corrida
Eu parei pra beijar
Tu na boca ferida
Ele roubou-te o ar
Nós saltamos na avenida
Vós víeis do quinto andar
Eles te viram caída
Eu quis te agarrar
Tu para a sobrevida
Ele empurrou para acabar
Com o Nós...
Vós sem Substantivo
Voz sem adjetivo
Vogal sem consoante
Amor sem amante.
[Papel em branco]
Tu pra minha vida
Ele demorou a olhar
Nós fugindo pela saída
Vós descíeis sem parar
Eles atrás na corrida
Eu parei pra beijar
Tu na boca ferida
Ele roubou-te o ar
Nós saltamos na avenida
Vós víeis do quinto andar
Eles te viram caída
Eu quis te agarrar
Tu para a sobrevida
Ele empurrou para acabar
Com o Nós...
Vós sem Substantivo
Voz sem adjetivo
Vogal sem consoante
Amor sem amante.
[Papel em branco]
6 de janeiro de 2010
VIDAS FUTURAS
Pode não ser desta vez
Mas vamos nos amar
Amarrados nesse mar
De pura insensatez
Agora não és minha
Outro corpo te abraça
És feliz que assim se faça
Que outra mão te advinha
Por mais que ele te fira
É dele o teu desejo
Aceitas o teu cortejo
Por ele tu transpiras
Mas ainda serás minha
Nem que seja em vidas futuras
Numa outra desventura
Noutro corpo que se avizinha
Do teu futuro amor
Mas vamos nos amar
Amarrados nesse mar
De pura insensatez
Agora não és minha
Outro corpo te abraça
És feliz que assim se faça
Que outra mão te advinha
Por mais que ele te fira
É dele o teu desejo
Aceitas o teu cortejo
Por ele tu transpiras
Mas ainda serás minha
Nem que seja em vidas futuras
Numa outra desventura
Noutro corpo que se avizinha
Do teu futuro amor
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