Sob sua pele
Se esconde outro eu
Visto nos seus olhos
Mesmo sob o efeito de Morfeu
Sob sua pele
Tatuou-se um retrato meu
Marcado a ferro quente
Com o amor que me ardeu
Sob sua pele
Esqueço todo o breu
Da vida, do passado
Pois o presente auroresceu
Sob sua pele
Alcanço o apogeu
Do sonho jamais sonhado
Na delícia de um beijo seu.
É sob sua pele
Que encontro Deus
Crível até para um ateu
Meu amor só é tangível
Sob sua pele
Possuo um universo paralelo para onde escapo para criar minhas histórias e também quando o sofrimento teima em bater na minha porta. Nesse mundo reside tudo que eu crio, é o meu pólo, minha razão de viver.
Não, não sou louco. Talvez esquizofrênico. Na verdade, sou um poeta em busca da ALCOVA DOS POEMAS.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE AUTORIA DE P.C.ALMEIDA
Copyright by P.C.Almeida. Todos os direitos reservados.
27 de junho de 2010
22 de junho de 2010
15 ANOS
E eu fico assim
Sorrindo feito bobo
Pensando em você
No seu jeito gostoso
Fazendo-me crer
Que o amor existe
E foi feito pra mim
Pra viver de novo
O que eu nunca senti
Vivendo o adolescer
Do coração teimoso
Descompassado, enfim
Te amar é renascer.
Sorrindo feito bobo
Pensando em você
No seu jeito gostoso
Fazendo-me crer
Que o amor existe
E foi feito pra mim
Pra viver de novo
O que eu nunca senti
Vivendo o adolescer
Do coração teimoso
Descompassado, enfim
Te amar é renascer.
16 de junho de 2010
SOMBRA SIAMÊSA
Nem preciso dormir
Pra sonhar contigo
És meu sonho desperto
E nesse onirismo eu sigo
Pelo caminho mais certo
Nem preciso ouvir
Pra saber da tua voz
E com teu som me liberto
Desato os meus nós
Mesmo sem estares por perto
Nem preciso abraçar
Pra sentir a firmeza
Do abraço que te aperto
E a nossa sombra siamesa
Ilumina noites no deserto
Nem preciso tocar
Pra sentir o teu calor
Incendiar-me descoberto
Do teu corpo em torpor
Que o juízo desconcerto
Nem preciso viver
Mas é fundamental te ter
Para o infinito...
Pra sonhar contigo
És meu sonho desperto
E nesse onirismo eu sigo
Pelo caminho mais certo
Nem preciso ouvir
Pra saber da tua voz
E com teu som me liberto
Desato os meus nós
Mesmo sem estares por perto
Nem preciso abraçar
Pra sentir a firmeza
Do abraço que te aperto
E a nossa sombra siamesa
Ilumina noites no deserto
Nem preciso tocar
Pra sentir o teu calor
Incendiar-me descoberto
Do teu corpo em torpor
Que o juízo desconcerto
Nem preciso viver
Mas é fundamental te ter
Para o infinito...
10 de junho de 2010
SENTIDOS PASSADOS
Seus dedos delgados
Juntos entrelaçados
Aos beijos salgados
Sabor do mar
Ficaram guardados
Num baú selado
Por meus dedos gelados
Tateado devagar
Meus olhos somados
Aos seus marejados
Pela poeira dourada
Luz solar
No peito largado
Eu vi depositado
Seu fino costado
O perfume a suar
Nesse momento
desconheço outra emoção...
Juntos entrelaçados
Aos beijos salgados
Sabor do mar
Ficaram guardados
Num baú selado
Por meus dedos gelados
Tateado devagar
Meus olhos somados
Aos seus marejados
Pela poeira dourada
Luz solar
No peito largado
Eu vi depositado
Seu fino costado
O perfume a suar
Nesse momento
desconheço outra emoção...
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