Os olhos fechados
Á beira do paraíso
Perdigotos compartilhados
Lubrificam o juízo
O toque de um abraço
Que mãos delirantes
Em um sopro de vida
De amores marcantes.
Tudo parecia perdido
Nau sem bússola
Pássaro novo
longe do ninho
Nada queria
indicar o caminho
Quando o destino
Brincalhão
Resolveu tomar frente
Tentação.
E o vento cálido
Derreteu o gelo terrível
Que insistia em petrificar
Nosso amor possível
Não sublime seu desejo
Seja fiel ao seu coração
Nunca deixe de olhar meus olhos
Quando lhe peço a sua mão.
Não seja sombra
Se torne luz
E jamais se esqueça
O destino?
É você quem conduz.
*Antologia poética 2002
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