O tempo é o que meço
até chegar o dia
que terei o que peço:
a glória tão tardia
Eu brinco de esperar
Pela flor que se anuncia
O momento a chegar
Aquilo que eu tanto queria
Atravesso desertos descalço
Sem receio da solidão
Por dar passo em falso
Pois me espera a redenção
Quando o cálice de sangue
Se encher de poesia
Por fim entenderei
Que se aproxima o meu dia
E venha comigo...
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