Eu que daqui vejo
tua pele branca em leite
condensada na minha boca
envolvida pela tua
Boca que agora beija
sôfrega e ardente
minha boca louca e densa
que se pega sorridente
Cada curva do teu corpo
alvo que miro e acerto
certamente bem no peito
suspiroso quando perto
Do sol que te admiro
refletido em teu olhar
verde como sonho que sonho
ver de perto o teu despertar
Para o dia mais que perfeito
feito para o nosso desejo
no jardim de sílfides em dança
em torno da primavera do teu beijo
Derrete-se na minha boca.
Possuo um universo paralelo para onde escapo para criar minhas histórias e também quando o sofrimento teima em bater na minha porta. Nesse mundo reside tudo que eu crio, é o meu pólo, minha razão de viver.
Não, não sou louco. Talvez esquizofrênico. Na verdade, sou um poeta em busca da ALCOVA DOS POEMAS.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE AUTORIA DE P.C.ALMEIDA
Copyright by P.C.Almeida. Todos os direitos reservados.
26 de maio de 2009
8 de maio de 2009
MINH'ALMA LIVRE
De que lado reside o paraíso
quando somos vítimas dos nossos próprios sonhos?
Por que a espera pelo dia
precisa atravessar pelas trevas da noite?
Quem implantou a ditadura da felicidade
Nunca pisou em cacos, nunca chorou de amor
Morreu sem nunca ter vivido de verdade
De que lado está o inferno
Quando o crepúsculo denota o início
Da noite vazia, sem estrelas e fria
Nem me preocupo em descobrir
Só o banho de chuva mais que cálido
e as marcas do cruel desamor
são indícios de uma estrada sombria
que fiz questão de atravessar
Não quero mais pegar o ponto
Não quero mais pagar a conta
Quero minh’alma livre e escrever
E viver da forma que a arte quiser
Não vou ser refém do meu destino
Quero escrever tortuoso por linhas certas
Decerto sem viver depois
Pra ver o sonho se realizar
Morrer um sonho...
quando somos vítimas dos nossos próprios sonhos?
Por que a espera pelo dia
precisa atravessar pelas trevas da noite?
Quem implantou a ditadura da felicidade
Nunca pisou em cacos, nunca chorou de amor
Morreu sem nunca ter vivido de verdade
De que lado está o inferno
Quando o crepúsculo denota o início
Da noite vazia, sem estrelas e fria
Nem me preocupo em descobrir
Só o banho de chuva mais que cálido
e as marcas do cruel desamor
são indícios de uma estrada sombria
que fiz questão de atravessar
Não quero mais pegar o ponto
Não quero mais pagar a conta
Quero minh’alma livre e escrever
E viver da forma que a arte quiser
Não vou ser refém do meu destino
Quero escrever tortuoso por linhas certas
Decerto sem viver depois
Pra ver o sonho se realizar
Morrer um sonho...
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