Peguei um pedaço do céu
e dele fiz bandeira.
Tatuei no lado esquerdo
minha paixão verdadeira
Peguei estrelas a granel
e delas fiz camisa
Vestida como farda de sol
com a coragem que me revitaliza
Peguei o azul do pincel
e dele fiz meu manto
sagrado como da Rainha Mãe
e fui bradar o meu canto
Peguei meu coração fiel
a esse amor que sou herdeiro
Graças ao meu bom Pai,
sou feliz, sou Cruzeiro
À Nação Azul Estrelada!
Possuo um universo paralelo para onde escapo para criar minhas histórias e também quando o sofrimento teima em bater na minha porta. Nesse mundo reside tudo que eu crio, é o meu pólo, minha razão de viver.
Não, não sou louco. Talvez esquizofrênico. Na verdade, sou um poeta em busca da ALCOVA DOS POEMAS.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE AUTORIA DE P.C.ALMEIDA
Copyright by P.C.Almeida. Todos os direitos reservados.
23 de setembro de 2009
15 de setembro de 2009
SHAKESPEARE APAIXONADO
Escrevo-te de trás pra frente
para que apenas eu leia
Pelo espelho que nunca mente
na noite que o dia clareia
O sol na persiana nascente
listra a nudez e delineia
o alvo dorso ardente
lívido de uma sereia
Recostado na cabeceira rente
Leio cada palavra que proseia
Este meu delírio cadente
Do céu estrelado em teia
Agora que já és confidente
Do segredo que a noite gorjeia
Posso descer muito crente
desta obsessão que romanceia
o meu livro no teu corpo.
para que apenas eu leia
Pelo espelho que nunca mente
na noite que o dia clareia
O sol na persiana nascente
listra a nudez e delineia
o alvo dorso ardente
lívido de uma sereia
Recostado na cabeceira rente
Leio cada palavra que proseia
Este meu delírio cadente
Do céu estrelado em teia
Agora que já és confidente
Do segredo que a noite gorjeia
Posso descer muito crente
desta obsessão que romanceia
o meu livro no teu corpo.
13 de setembro de 2009
AZUL AZULEJO
Em Saturno eu vejo
Anéis pros teus dedos
Delgados e vastos
Como também sãos teus medos
Mas cresce aquele desejo
De provar do azedo
Sabor desta paixão
Envelhecida desde cedo
Procuro outro ensejo
para morrer no teu enredo
e fenecer na tua mão
como um sutil brinquedo
E no teu azul azulejo
Brinco num folguedo
E desapareço da tua mente
Mentindo meu arremedo
A verdade é:
Só existo pra ti
Anéis pros teus dedos
Delgados e vastos
Como também sãos teus medos
Mas cresce aquele desejo
De provar do azedo
Sabor desta paixão
Envelhecida desde cedo
Procuro outro ensejo
para morrer no teu enredo
e fenecer na tua mão
como um sutil brinquedo
E no teu azul azulejo
Brinco num folguedo
E desapareço da tua mente
Mentindo meu arremedo
A verdade é:
Só existo pra ti
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