Em Saturno eu vejo
Anéis pros teus dedos
Delgados e vastos
Como também sãos teus medos
Mas cresce aquele desejo
De provar do azedo
Sabor desta paixão
Envelhecida desde cedo
Procuro outro ensejo
para morrer no teu enredo
e fenecer na tua mão
como um sutil brinquedo
E no teu azul azulejo
Brinco num folguedo
E desapareço da tua mente
Mentindo meu arremedo
A verdade é:
Só existo pra ti
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