Num rompante vazio
O romance partiu
Sem dizer se voltava
No peito sentiu
O tributo pelo tempo
Que a vida demandava
A luz do sol sumiu
Só a via pelo do túnel
Por onde flutuava
Como um filme reviu
O amor que perdera
Quando tudo se alinhava
Agora a corda ruiu
Pendurada no vulcão
No calor de sua lava
A dor do parto que pariu
Agora inverte os fatos
Na sua lógica cava
Oh surrado coração!
Pulsa em silêncio pousa
Possuo um universo paralelo para onde escapo para criar minhas histórias e também quando o sofrimento teima em bater na minha porta. Nesse mundo reside tudo que eu crio, é o meu pólo, minha razão de viver.
Não, não sou louco. Talvez esquizofrênico. Na verdade, sou um poeta em busca da ALCOVA DOS POEMAS.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE AUTORIA DE P.C.ALMEIDA
Copyright by P.C.Almeida. Todos os direitos reservados.
25 de novembro de 2010
17 de novembro de 2010
PERDAS MINHAS
A parte que em mim morre
É a mesma que nasceu
Depois de surras e porres
No dia que anoiteceu
A parte de mim que corre
É a que foge do meu eu
E ao teu rosto recorre
Sorrindo num camafeu
A parte de mim que escorre
Pela mão que concebeu
É a vida que em mim morre
Depois que a memória te esqueceu
Fim do karma. O céu escureceu...
É a mesma que nasceu
Depois de surras e porres
No dia que anoiteceu
A parte de mim que corre
É a que foge do meu eu
E ao teu rosto recorre
Sorrindo num camafeu
A parte de mim que escorre
Pela mão que concebeu
É a vida que em mim morre
Depois que a memória te esqueceu
Fim do karma. O céu escureceu...
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