17 de novembro de 2010

PERDAS MINHAS

A parte que em mim morre
É a mesma que nasceu
Depois de surras e porres
No dia que anoiteceu

A parte de mim que corre
É a que foge do meu eu
E ao teu rosto recorre
Sorrindo num camafeu

A parte de mim que escorre
Pela mão que concebeu
É a vida que em mim morre
Depois que a memória te esqueceu

Fim do karma. O céu escureceu...

Um comentário:

  1. Anônimo11:42 PM

    Palavras lindas. Mas como esquecer algo que a memória não esquece?

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