A parte que em mim morre
É a mesma que nasceu
Depois de surras e porres
No dia que anoiteceu
A parte de mim que corre
É a que foge do meu eu
E ao teu rosto recorre
Sorrindo num camafeu
A parte de mim que escorre
Pela mão que concebeu
É a vida que em mim morre
Depois que a memória te esqueceu
Fim do karma. O céu escureceu...
Palavras lindas. Mas como esquecer algo que a memória não esquece?
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