Preciso de tempo
Preciso de dinheiro
Ou o dinheiro que precisa
do meu tempo o tempo inteiro?
Vende-se meu dia
de sol alvissareiro
pelo mínimo que se consiga
viver nesse viveiro
Preciso de tempo
Preciso o tempo inteiro
desse metal vil e impreciso
pra sair do cativeiro
Meu sangue agora é seu
e leve grátis o derradeiro
suor que do rosto pinga,
a aguardente e o travesseiro
Preciso de tempo
Preciso de fevereiro
onde há o pão e o circo
e me mascaro aventureiro
Uma esmolinha, por favor...
Possuo um universo paralelo para onde escapo para criar minhas histórias e também quando o sofrimento teima em bater na minha porta. Nesse mundo reside tudo que eu crio, é o meu pólo, minha razão de viver.
Não, não sou louco. Talvez esquizofrênico. Na verdade, sou um poeta em busca da ALCOVA DOS POEMAS.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE AUTORIA DE P.C.ALMEIDA
Copyright by P.C.Almeida. Todos os direitos reservados.
9 de novembro de 2008
ROUPA NUA
Essa desmesura
da tua pintura
rutila teu olho
nesta suave moldura
Mas pretendo tua pele
Nessa fina brancura
Tocar bem de leve
E sentir tua textura
Quero teu olhar nu
Como é pura tua jura
De amar-me a alma e o corpo,
com a mesma doçura
Vista-te de ti mesma
Entrega-me com loucura
Teus sonhos, teu sexo
E cura minhas agruras
O que a vida já desatou
O destino agora costura
O sonho que posso olhar
Nesse olho agora sem pintura
Borrou-se no suor...
da tua pintura
rutila teu olho
nesta suave moldura
Mas pretendo tua pele
Nessa fina brancura
Tocar bem de leve
E sentir tua textura
Quero teu olhar nu
Como é pura tua jura
De amar-me a alma e o corpo,
com a mesma doçura
Vista-te de ti mesma
Entrega-me com loucura
Teus sonhos, teu sexo
E cura minhas agruras
O que a vida já desatou
O destino agora costura
O sonho que posso olhar
Nesse olho agora sem pintura
Borrou-se no suor...
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