Poesia
Que um dia eu pairo
Como quem pare
Aquela criança vazia
De pudores mundanos
Poesia
Sinestésica e asséptica
Lavada do parto
Que agora se principia
Despojada de mim há anos
Poesia
Insolente por nascença
Cabida no sacro andor
Pela visão que analgesia
O sangue em mim jorrando
Poesia
Anacrônica e indecisa
Vivida com toda dor
Pelos monstros que anistia
Com o seu caráter profano
Poesia, tu és meu mal
Possuo um universo paralelo para onde escapo para criar minhas histórias e também quando o sofrimento teima em bater na minha porta. Nesse mundo reside tudo que eu crio, é o meu pólo, minha razão de viver.
Não, não sou louco. Talvez esquizofrênico. Na verdade, sou um poeta em busca da ALCOVA DOS POEMAS.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE AUTORIA DE P.C.ALMEIDA
Copyright by P.C.Almeida. Todos os direitos reservados.
25 de novembro de 2009
22 de novembro de 2009
TRANSCENDENTAL
A noite é só nossa
Enquanto formos sonhos
Enquanto o sol não vem
Despertar o repouso
Destes nossos corpos
Que flutuam risonhos
Num céu de lascívia
Que termina num gozo
Que começa de novo
Na noite que transponho
Os limites da carícia
No teu corpo delicioso
Delícia dessa vida
vivida entre fronhas
Aonde somos um no outro
num silêncio escandaloso
No corpo
o sexo d’alma
Enquanto formos sonhos
Enquanto o sol não vem
Despertar o repouso
Destes nossos corpos
Que flutuam risonhos
Num céu de lascívia
Que termina num gozo
Que começa de novo
Na noite que transponho
Os limites da carícia
No teu corpo delicioso
Delícia dessa vida
vivida entre fronhas
Aonde somos um no outro
num silêncio escandaloso
No corpo
o sexo d’alma
12 de novembro de 2009
TE CHEIRO
Roubei de uma flor
o doce delicado perfume
Pra ressentir o seu odor
meu como de costume
Venerei como num andor
você que agora assume
a alegria por me ver compor
sua escultura sobre o cume
Esse é nosso jardim em cor
onde a vida brota imune
às tempestades de temor
caídas do céu em negrume
Mostra-me o seu amor
que o destino agora une
duas vidas no olor
da flor do seu perfume
me cheire de seu.
o doce delicado perfume
Pra ressentir o seu odor
meu como de costume
Venerei como num andor
você que agora assume
a alegria por me ver compor
sua escultura sobre o cume
Esse é nosso jardim em cor
onde a vida brota imune
às tempestades de temor
caídas do céu em negrume
Mostra-me o seu amor
que o destino agora une
duas vidas no olor
da flor do seu perfume
me cheire de seu.
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