22 de novembro de 2009

TRANSCENDENTAL

A noite é só nossa
Enquanto formos sonhos
Enquanto o sol não vem
Despertar o repouso

Destes nossos corpos
Que flutuam risonhos
Num céu de lascívia
Que termina num gozo

Que começa de novo
Na noite que transponho
Os limites da carícia
No teu corpo delicioso

Delícia dessa vida
vivida entre fronhas
Aonde somos um no outro
num silêncio escandaloso

No corpo
o sexo d’alma

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