Naquele arrebatamento
Livrou-se de toda contrição
Por gozar aquele momento
Estremecido no coração
Perturbava-lhe o vento
Vindo da conjunção
De planetas ao relento
Unidos pela devoção
Salpicadas no firmamento
Estrelas em condão
Cantavam no céu cinzento
Uma uníssona canção
Falando de cores, de pressentimento
De amores, de sofrimento
Mas foi música em vão
Seus ouvidos eram daquele folião
Dos sussurros peçonhentos
Veneno da paixão.
Morreu num orgasmo...
Possuo um universo paralelo para onde escapo para criar minhas histórias e também quando o sofrimento teima em bater na minha porta. Nesse mundo reside tudo que eu crio, é o meu pólo, minha razão de viver.
Não, não sou louco. Talvez esquizofrênico. Na verdade, sou um poeta em busca da ALCOVA DOS POEMAS.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE AUTORIA DE P.C.ALMEIDA
Copyright by P.C.Almeida. Todos os direitos reservados.
25 de janeiro de 2011
19 de janeiro de 2011
ANTERIOR A SI MESMA
Reconheci a poesia
No teu olhar de soslaio
Que aos poucos sumia
No horizonte como um raio
Catei o que de ti caia
No rastro do perfume
Como estranha energia
Meu olho te seguia imune
Nos excessos da tua dramaturgia
Uma verossímil personagem
Com a qual me reconhecia
Como se fora uma clonagem
Mas teu olho enfim sorria
Revelando o invisível
Assim como uma fotografia
Que desnuda o impossível.
Me ame sem olhar
No teu olhar de soslaio
Que aos poucos sumia
No horizonte como um raio
Catei o que de ti caia
No rastro do perfume
Como estranha energia
Meu olho te seguia imune
Nos excessos da tua dramaturgia
Uma verossímil personagem
Com a qual me reconhecia
Como se fora uma clonagem
Mas teu olho enfim sorria
Revelando o invisível
Assim como uma fotografia
Que desnuda o impossível.
Me ame sem olhar
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