Naquele arrebatamento
Livrou-se de toda contrição
Por gozar aquele momento
Estremecido no coração
Perturbava-lhe o vento
Vindo da conjunção
De planetas ao relento
Unidos pela devoção
Salpicadas no firmamento
Estrelas em condão
Cantavam no céu cinzento
Uma uníssona canção
Falando de cores, de pressentimento
De amores, de sofrimento
Mas foi música em vão
Seus ouvidos eram daquele folião
Dos sussurros peçonhentos
Veneno da paixão.
Morreu num orgasmo...
ei pc! mto bom o seu blog! grande poeta vc é! abraços
ResponderExcluir