Seus olhos são precipícios
Olhando pra mim
Sádicos e jocosos
Esperando meu salto
Seus olhos são vícios
Gozando de mim
Meus olhos receosos
Olhando-me do alto
Seus olhos são inícios
Princípios do fim
Assassinatos dolosos
Precedidos de assalto
Seus olhos são ócios
Críticos e ruins
Sonhos artificiosos
Acordado em sobressalto
Me cure dos seus olhos
Possuo um universo paralelo para onde escapo para criar minhas histórias e também quando o sofrimento teima em bater na minha porta. Nesse mundo reside tudo que eu crio, é o meu pólo, minha razão de viver.
Não, não sou louco. Talvez esquizofrênico. Na verdade, sou um poeta em busca da ALCOVA DOS POEMAS.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE AUTORIA DE P.C.ALMEIDA
Copyright by P.C.Almeida. Todos os direitos reservados.
9 de julho de 2010
6 de julho de 2010
!O BERRO!
Com o peito atacado
Em brasa e pimenta in natura
Colho bocas de dragão
Num visionário jardim
Comidas para minha cura
Na boca o doce amargado
Fala sinceridade pura
Explode bombas atômicas
Pra matar passarim
Pequeno sopro de amargura
Na mão o aceno deseducado
Dedo médio dedura
O que a língua suprime
O falo dito tão assim
Ferido sem sutura
Nos bolsos qualquer trocado
Pra soldar a fissura
Aberta por aquela pena
Tão dedicada a mim
Que a falsidade jura
Verdade absoluta
Deixe morrer
Em brasa e pimenta in natura
Colho bocas de dragão
Num visionário jardim
Comidas para minha cura
Na boca o doce amargado
Fala sinceridade pura
Explode bombas atômicas
Pra matar passarim
Pequeno sopro de amargura
Na mão o aceno deseducado
Dedo médio dedura
O que a língua suprime
O falo dito tão assim
Ferido sem sutura
Nos bolsos qualquer trocado
Pra soldar a fissura
Aberta por aquela pena
Tão dedicada a mim
Que a falsidade jura
Verdade absoluta
Deixe morrer
3 de julho de 2010
DELÍRIO INSONE
Me sorriu com os olhos
Comunicação não verbal
No silêncio do ar
Sentidos em plural
Me abriu o peito
Coração tão igual
Pulsando pausado no lugar
Curando-me de todo mal
Me feriu com agulha
O dedo pinga amoral
Nosso sangue a se tocar
Pacto de amor abissal
Me reviu iluminado
Na lâmina do mal
Que tentava assassinar
O nosso tédio usual
Amar e morrer com o ser amado
Comunicação não verbal
No silêncio do ar
Sentidos em plural
Me abriu o peito
Coração tão igual
Pulsando pausado no lugar
Curando-me de todo mal
Me feriu com agulha
O dedo pinga amoral
Nosso sangue a se tocar
Pacto de amor abissal
Me reviu iluminado
Na lâmina do mal
Que tentava assassinar
O nosso tédio usual
Amar e morrer com o ser amado
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