Com o peito atacado
Em brasa e pimenta in natura
Colho bocas de dragão
Num visionário jardim
Comidas para minha cura
Na boca o doce amargado
Fala sinceridade pura
Explode bombas atômicas
Pra matar passarim
Pequeno sopro de amargura
Na mão o aceno deseducado
Dedo médio dedura
O que a língua suprime
O falo dito tão assim
Ferido sem sutura
Nos bolsos qualquer trocado
Pra soldar a fissura
Aberta por aquela pena
Tão dedicada a mim
Que a falsidade jura
Verdade absoluta
Deixe morrer
Suas palavras traduzem o que eu às vezes não é possível resolver com um adjetivo de baixo calão!
ResponderExcluirProfundo e lindo! E atemporal... Parabéns!
Suas palavras traduzem o que às vezes não é possível resolver com um adjetivo de baixo calão!
ResponderExcluirProfundo e lindo! E atemporal... Parabéns!