3 de julho de 2010

DELÍRIO INSONE

Me sorriu com os olhos
Comunicação não verbal
No silêncio do ar
Sentidos em plural

Me abriu o peito
Coração tão igual
Pulsando pausado no lugar
Curando-me de todo mal

Me feriu com agulha
O dedo pinga amoral
Nosso sangue a se tocar
Pacto de amor abissal

Me reviu iluminado
Na lâmina do mal
Que tentava assassinar
O nosso tédio usual

Amar e morrer com o ser amado

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