Cada sonho se parece
Sempre com o seu lar
E as alegrias enaltecem
Essa pessoa tão impar
O caráter e a devoção
Estão aos olhos vistos
És pra mim um exemplo
E por todos benquisto.
Para cada tristeza
Um acalanto
Com sua voz gutural
Afagas-me com tua mão
Firme e natural.
Comemorai, minha gente,
Comemorai
É o aniversário do meu pai
Chega com teu abraço
Tua sabedoria de anos afim
Tua barba cerrada e barriga de chope
Ai meu Deus, não fumes assim!
Quero te ter pra sempre
Anjo, amigo e pai
Se hoje pareço homem
A meninice recai
Artista, vendedor
Desenhista, escultor
Que adjetivos mais
Pode ter assim um pai?
Comemorai, minha gente,
Comemorai
Hoje é aniversário do meu pai
Estes anos não são só teus
E sim de mais gente que aqui
Cabem nesse papel
Eu, minha mãe, Rafael
Cristiane e o pequeno Miguel
Beijo grande à distância
E comemorai, mundo,
Comemorai
Hoje é o dia para o meu pai.
Possuo um universo paralelo para onde escapo para criar minhas histórias e também quando o sofrimento teima em bater na minha porta. Nesse mundo reside tudo que eu crio, é o meu pólo, minha razão de viver.
Não, não sou louco. Talvez esquizofrênico. Na verdade, sou um poeta em busca da ALCOVA DOS POEMAS.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE AUTORIA DE P.C.ALMEIDA
Copyright by P.C.Almeida. Todos os direitos reservados.
25 de outubro de 2006
15 de outubro de 2006
COVA A CORES
Não verso e não proso
Isso hoje é tão banal
Belas mesmo são as estrelas
Com seu brilho natural.
Abandono tortas linhas
Pois não há efeito algum
Quero cores sulfúricas
Em traços embriagados de rum
A luz desse espelho digital
Me entorpece com imagens flutuantes
Decora o que finjo ler
E sopra um efeito a mim mutante
Nem ainda mais sei
Por que teimo em construir
Versos e conjugações verbais
Para não lerem sem me agredir
Conjugo o amor
E só vejo esse alvor
Conjugo o tédio
E não rimo com remédio
Verso sombras e luzes
E só percebo essa música
Serena e indecifrável
E desconstruo a rima
Não vejam o que escrevo
Apenas os efêmeros traços
Desse teu insano espelho
Escapo pintor.
Esculpo o amor.
Isso hoje é tão banal
Belas mesmo são as estrelas
Com seu brilho natural.
Abandono tortas linhas
Pois não há efeito algum
Quero cores sulfúricas
Em traços embriagados de rum
A luz desse espelho digital
Me entorpece com imagens flutuantes
Decora o que finjo ler
E sopra um efeito a mim mutante
Nem ainda mais sei
Por que teimo em construir
Versos e conjugações verbais
Para não lerem sem me agredir
Conjugo o amor
E só vejo esse alvor
Conjugo o tédio
E não rimo com remédio
Verso sombras e luzes
E só percebo essa música
Serena e indecifrável
E desconstruo a rima
Não vejam o que escrevo
Apenas os efêmeros traços
Desse teu insano espelho
Escapo pintor.
Esculpo o amor.
14 de outubro de 2006
UM MUNDO MINDINHO
É para esse mundo
Que lhe faço proles palavras
Mundo doce amargo e leigo
Um profano em letras sacras
Cada volta que tu deres
É para o couto imenso casto
De um filho a ti ingrato
Devasta-te teu verde pasto
Essa Terra é para humanos
Que mal olham além do sorriso
Esse rosto é apenas rótulo
E se furta á ferida que cauterizo
O amor que era interior
Virou marca fina rouparia.
Subterfúgio para o sexo
Ou uma efêmera companhia
Esse mundo mindinho
Não me quer por inteiro
Sim por aquilo que lhe atrai
Prefere o que pareço e não
O que sou verdadeiro.
Que lhe faço proles palavras
Mundo doce amargo e leigo
Um profano em letras sacras
Cada volta que tu deres
É para o couto imenso casto
De um filho a ti ingrato
Devasta-te teu verde pasto
Essa Terra é para humanos
Que mal olham além do sorriso
Esse rosto é apenas rótulo
E se furta á ferida que cauterizo
O amor que era interior
Virou marca fina rouparia.
Subterfúgio para o sexo
Ou uma efêmera companhia
Esse mundo mindinho
Não me quer por inteiro
Sim por aquilo que lhe atrai
Prefere o que pareço e não
O que sou verdadeiro.
9 de outubro de 2006
Mais uma de nostalgia...
Eu queria ter
Escutado mais os meus pais
Amado sem medo de me machucar
E se eu me machucar, queria ter encarado
Como um aprendizado.
Eu queria ter
Brincado mais de bola
Subido na árvore mais alta
Andado de bicicleta com 5 anos de idade
Eu queria ter
Rido alto quando eu caia.
Falado o que eu pensava no momento exato
Reagido na mesma forma e medida
Com que eu fui atacado.
Eu queria ter
Estado no estádio naquele jogo
Aprendido a dirigir mais cedo
Me molhado na chuva sem medo de adoecer.
Eu queria ter
Escrito todas as histórias que eu já pensei
Conversado com a menina que eu desejei
Mas nunca tive coragem de me aproximar
E ter tido a surpresa de ser correspondido
Não há marca que não se apague
Dor que não engrandeça
Alegria que não cause nostalgia
Sorriso que não preceda uma lágrima.
Ame cada agora
Como se o depois fosse o fim.
Escutado mais os meus pais
Amado sem medo de me machucar
E se eu me machucar, queria ter encarado
Como um aprendizado.
Eu queria ter
Brincado mais de bola
Subido na árvore mais alta
Andado de bicicleta com 5 anos de idade
Eu queria ter
Rido alto quando eu caia.
Falado o que eu pensava no momento exato
Reagido na mesma forma e medida
Com que eu fui atacado.
Eu queria ter
Estado no estádio naquele jogo
Aprendido a dirigir mais cedo
Me molhado na chuva sem medo de adoecer.
Eu queria ter
Escrito todas as histórias que eu já pensei
Conversado com a menina que eu desejei
Mas nunca tive coragem de me aproximar
E ter tido a surpresa de ser correspondido
Não há marca que não se apague
Dor que não engrandeça
Alegria que não cause nostalgia
Sorriso que não preceda uma lágrima.
Ame cada agora
Como se o depois fosse o fim.
5 de outubro de 2006
Letras lúbricas
Entre eu e você
Há um profundo e sombrio
Sonho de uma noite apenas
Noite que se passa e passararia
Todo inicio tem o mesmo fim
Não mais me surpreendo
Contemplativo e abjeto
Maculei a lembrança desse momento
Se o meu sorriso ainda lhe dói
Choro alegrias bastantes
Para um só ser se sustentar
Pois sei que nada acontecereria
A noite há de apagar cada mancha
Desse lençol corpuscado
Dessa madeira derretendo em gozo
Parecendo lágrimas de um amargurado
Entre eu e você
Ainda existe o cume de um desejo
Que ficará para sempre recostado
Num livro restante
Nessa lívida instante
Por instantes eternos
Há um profundo e sombrio
Sonho de uma noite apenas
Noite que se passa e passararia
Todo inicio tem o mesmo fim
Não mais me surpreendo
Contemplativo e abjeto
Maculei a lembrança desse momento
Se o meu sorriso ainda lhe dói
Choro alegrias bastantes
Para um só ser se sustentar
Pois sei que nada acontecereria
A noite há de apagar cada mancha
Desse lençol corpuscado
Dessa madeira derretendo em gozo
Parecendo lágrimas de um amargurado
Entre eu e você
Ainda existe o cume de um desejo
Que ficará para sempre recostado
Num livro restante
Nessa lívida instante
Por instantes eternos
2 de outubro de 2006
SEMI CATARSE
O formato dessa voz
Não me é familiar
Nem me traz recordações
Amargo é o coração amar
Símbolos e cartas
Não possuem significantes
Jogadas par em par
Procuram o produto do restante
Essa sombra já virou brincadeira
Jogo jogos no escuro
Perdemos toda a graça
Quando a luz se incendeia
Sobre essa dor que eu falo
Da gratidão, sentimento eterno
Nosso grande trunfo
Entre o errado e o incerto
Quase vi essa luz cinza
No escuro orientar
Cada passo a um infinito
Até a torre iluminar
Tenro céu estrelado
Apenas o tenho enevoado
Prefiro rimas sem poesia.
Não me é familiar
Nem me traz recordações
Amargo é o coração amar
Símbolos e cartas
Não possuem significantes
Jogadas par em par
Procuram o produto do restante
Essa sombra já virou brincadeira
Jogo jogos no escuro
Perdemos toda a graça
Quando a luz se incendeia
Sobre essa dor que eu falo
Da gratidão, sentimento eterno
Nosso grande trunfo
Entre o errado e o incerto
Quase vi essa luz cinza
No escuro orientar
Cada passo a um infinito
Até a torre iluminar
Tenro céu estrelado
Apenas o tenho enevoado
Prefiro rimas sem poesia.
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