É para esse mundo
Que lhe faço proles palavras
Mundo doce amargo e leigo
Um profano em letras sacras
Cada volta que tu deres
É para o couto imenso casto
De um filho a ti ingrato
Devasta-te teu verde pasto
Essa Terra é para humanos
Que mal olham além do sorriso
Esse rosto é apenas rótulo
E se furta á ferida que cauterizo
O amor que era interior
Virou marca fina rouparia.
Subterfúgio para o sexo
Ou uma efêmera companhia
Esse mundo mindinho
Não me quer por inteiro
Sim por aquilo que lhe atrai
Prefere o que pareço e não
O que sou verdadeiro.
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