ASSOPROS
O que não é mais sutíl, se torna verdade.
O que não é mais revolta, se torna manipulação
O que não é mais calúnia, se torna vertigem
O que não é mais estupro, vira copulação.
Se não seguimos as regras, somos livres
E ser livre exige sua consternação
Se não amamos a quem não nos ama
A vida fica amarga e sem motivação.
Somos gênese da mesma carne
De uma obsequiosa transgressão
Mas com retalhos de ternura
de uma flor de obsessão.
Possuo um universo paralelo para onde escapo para criar minhas histórias e também quando o sofrimento teima em bater na minha porta. Nesse mundo reside tudo que eu crio, é o meu pólo, minha razão de viver.
Não, não sou louco. Talvez esquizofrênico. Na verdade, sou um poeta em busca da ALCOVA DOS POEMAS.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE AUTORIA DE P.C.ALMEIDA
Copyright by P.C.Almeida. Todos os direitos reservados.
30 de janeiro de 2004
29 de janeiro de 2004
DEUS É HOLLYWOODIANO
A comoção foi nacional. Mais uma vez um filme brazuca estará entre as historinhas do Óscar. Essa obra prima de Fernando Meireles será um dos concorrentes á esse prêmio tão cobiçado, mas com tão pouca credibilidade.
Há muito tempo que o Óscar deixou de ser um prêmio dedicado aos melhores filmes produzidos no mundo, para se tornar um veículo de marketing e politicagem. Isso não deveria ser novidade para ninguém. Ganha o Óscar aquele que tem o melhor roteiro e produção nos bastidores, no pé do ouvido.
E mais uma vez o combalido orgulho nacional se infla perante a carícia que os gringos nos fazem. Só de eles pensarem em nós é motivo de manchetes sensacionalistas no Jornal Nacional e páginas inteiras nos jornais.
Eis o que pretendo dizer: esqueçam o Óscar. Nosso cinema é muito bom, não precisamos desse reconhecimento medonho á base de política e favorzinhos. Lembremo-nos que o nosso Deus é mais bonito que o endinheirado deus, cheio de efeitos especiais desses gringos canalhas.
A comoção foi nacional. Mais uma vez um filme brazuca estará entre as historinhas do Óscar. Essa obra prima de Fernando Meireles será um dos concorrentes á esse prêmio tão cobiçado, mas com tão pouca credibilidade.
Há muito tempo que o Óscar deixou de ser um prêmio dedicado aos melhores filmes produzidos no mundo, para se tornar um veículo de marketing e politicagem. Isso não deveria ser novidade para ninguém. Ganha o Óscar aquele que tem o melhor roteiro e produção nos bastidores, no pé do ouvido.
E mais uma vez o combalido orgulho nacional se infla perante a carícia que os gringos nos fazem. Só de eles pensarem em nós é motivo de manchetes sensacionalistas no Jornal Nacional e páginas inteiras nos jornais.
Eis o que pretendo dizer: esqueçam o Óscar. Nosso cinema é muito bom, não precisamos desse reconhecimento medonho á base de política e favorzinhos. Lembremo-nos que o nosso Deus é mais bonito que o endinheirado deus, cheio de efeitos especiais desses gringos canalhas.
28 de janeiro de 2004
ATENDENDO A PEDIDOS ELE ESTÁ DE VOLTA
O HOMEM SÓ
Sim ele era só. Muito só. Sua solidão era capaz de transcender as paredes de sua casa tão e unicamente só.
Possuia um trabalho, mas lá se sentia só.
Tinha em si um sentimento de amor por uma mulher que lhe era recíproco. Eles namoravam. Mesmo assim não vencia a solidão.
Em sua casa, lhe esperava sua mãe com comidas quentes, roupas lavadas e olhos maternais. Ainda assim era solitário.
Quando terminava a semana, haviam pessoas que lhe chamava para súcias pós expediente, ou mesmo para aproveitar o a toa dos domingos. Ele até se divertia, mas não esquecia sua miserável solidão.
Olhava para os lados, para cima, para baixo e o silêncio lhe parecia tangível e audível.
Até que um dia ele percebeu, diante a infinitude de sua vida que, na verdade, ele era um homem livre. A liberdade era sua companheira. Nada o prendia nesse mundo.
O homem só se viu como um homem livre.
Então, o homem só deu cabo de sua própria vida. Pois a liberdade é algo grande demais para um homem que sempre conviveu com a solidão.
A liberdade não foi feita para os homens, ela é apenas uma invenção daqueles que sumariamente se sentiam sós.
PAULO CÉSAR ALMEIDA
O HOMEM SÓ
Sim ele era só. Muito só. Sua solidão era capaz de transcender as paredes de sua casa tão e unicamente só.
Possuia um trabalho, mas lá se sentia só.
Tinha em si um sentimento de amor por uma mulher que lhe era recíproco. Eles namoravam. Mesmo assim não vencia a solidão.
Em sua casa, lhe esperava sua mãe com comidas quentes, roupas lavadas e olhos maternais. Ainda assim era solitário.
Quando terminava a semana, haviam pessoas que lhe chamava para súcias pós expediente, ou mesmo para aproveitar o a toa dos domingos. Ele até se divertia, mas não esquecia sua miserável solidão.
Olhava para os lados, para cima, para baixo e o silêncio lhe parecia tangível e audível.
Até que um dia ele percebeu, diante a infinitude de sua vida que, na verdade, ele era um homem livre. A liberdade era sua companheira. Nada o prendia nesse mundo.
O homem só se viu como um homem livre.
Então, o homem só deu cabo de sua própria vida. Pois a liberdade é algo grande demais para um homem que sempre conviveu com a solidão.
A liberdade não foi feita para os homens, ela é apenas uma invenção daqueles que sumariamente se sentiam sós.
PAULO CÉSAR ALMEIDA
27 de janeiro de 2004
NOME DE RUA
Falei ontem aqui, nesse mesmo espaço, á respeito de um momento glorioso da vida durante o cortejo fúnebre. Os homens parecem querer a cada dia seus momentos de eternização mesmo que seja depois da morte. Pois ontem, no Teatro Sesi-Minas o que houve foi a glória ainda em vida. Com todos os whiskis e salgadinhos que merecem.
Nessa noite, a gloria tratou de desumanizar o fabuloso Alex, um dos grandes craques que o nosso futebol já produziu. Não se trata de um gênio, mas é, sem duvida, uma sumidade. A consagração pública realmente desumaniza qualquer homem. Torna ele em um busto na praça, um nome de rua. E não há nada mais degradante e sofrível do que se tornar uma rua. Logradouro somente para pisantes, carros e, até mesmo, amantes.
Alex, nesse caso, não se tornou um nome de rua, pelo menos por enquanto. Mas seus feitos no último ano o empalhou no museu do imaginário coletivo. Seus gols, seus passes teleguiados, tudo de uma plástica excêntrica.
Mas seu personagem veste calções, chuteiras e camisas. O terno nada mais é que uma satisfação para com os escultores de seu busto, que estará em breve nas praças da paixão de um povo, nas placas das esquinas mal sinalizadas.
O homem quando se torna nome de rua põe em prova sua condição de humano vivo. O céu só é feito para os anjos, os homens são sumariamente expulsos. Como os indisciplinados no futebol.
PAULO CÉSAR ALMEIDA
Falei ontem aqui, nesse mesmo espaço, á respeito de um momento glorioso da vida durante o cortejo fúnebre. Os homens parecem querer a cada dia seus momentos de eternização mesmo que seja depois da morte. Pois ontem, no Teatro Sesi-Minas o que houve foi a glória ainda em vida. Com todos os whiskis e salgadinhos que merecem.
Nessa noite, a gloria tratou de desumanizar o fabuloso Alex, um dos grandes craques que o nosso futebol já produziu. Não se trata de um gênio, mas é, sem duvida, uma sumidade. A consagração pública realmente desumaniza qualquer homem. Torna ele em um busto na praça, um nome de rua. E não há nada mais degradante e sofrível do que se tornar uma rua. Logradouro somente para pisantes, carros e, até mesmo, amantes.
Alex, nesse caso, não se tornou um nome de rua, pelo menos por enquanto. Mas seus feitos no último ano o empalhou no museu do imaginário coletivo. Seus gols, seus passes teleguiados, tudo de uma plástica excêntrica.
Mas seu personagem veste calções, chuteiras e camisas. O terno nada mais é que uma satisfação para com os escultores de seu busto, que estará em breve nas praças da paixão de um povo, nas placas das esquinas mal sinalizadas.
O homem quando se torna nome de rua põe em prova sua condição de humano vivo. O céu só é feito para os anjos, os homens são sumariamente expulsos. Como os indisciplinados no futebol.
PAULO CÉSAR ALMEIDA
26 de janeiro de 2004
O MOMENTO GLORIOSO
Depois da morte não se é mais nada. Retornamos ao pó que nos foi a gênese. Viramos um deposito de larvas e bichos no fundo de sete palmos de terra. Mas os homens precisam reconhecer que morrer dignamente é o mesmo que viver com honras de um herói nacional.
Assim sendo, Severino morreu. Sua vida era totalmente desengraçada. Nunca foi referencia para ninguém, amor para ninguém, importante para ninguém. Uma pessoa que foi apenas coadjuvante de sua própria vida. Passivo de sua história de vida.
Severino não conhecia sua própria mãe. Tinha como figura materna uma freira que o criara no orfanato. Saiu de lá para tentar trabalhar, mas não tinha a mínima vontade de possuir um ofício, por mais que lhe fosse vital. Trabalhou, forçosamente de servente de pedreiro durante muito tempo. Profissão digníssima, diga-se de passagem, mas ele a praticava com tanta incredulidade que mal conseguia se manter em um emprego.
O amor também não existia para ele. Conheceu o pecado num prostíbulo, donde foi expulso pois não pagava suas súcias. Vivia a deus-dará.
Até que um dia viajou, por conta de um amigo, para tratar de uma úlcera perfurada. E nesse tratamento morreu. No necrotério, o corpo de Severino foi confundido com um figurão, um grande homem muito rico e influente. E o corpo do verdadeiro “grande homem” foi embarcado para a cidade de Severino.
O enterro sucedeu com todas as pompas e circunstâncias. Houve parada militar, desfiles com a cavalaria, a presença do Presidente da República e muitas, várias, inúmeras viúvas para lhe chorar. Um enterro luxuoso, como nunca sonhara o pobre Severino, que teve uma vida desengraçada, mas pelo menos no momento de seu enterro se tornou importante. Ao menos uma vez na vida.
PAULO CÉSAR ALMEIDA
Copyright by Paulo César Almeida(2004). All rights reserverd.
Depois da morte não se é mais nada. Retornamos ao pó que nos foi a gênese. Viramos um deposito de larvas e bichos no fundo de sete palmos de terra. Mas os homens precisam reconhecer que morrer dignamente é o mesmo que viver com honras de um herói nacional.
Assim sendo, Severino morreu. Sua vida era totalmente desengraçada. Nunca foi referencia para ninguém, amor para ninguém, importante para ninguém. Uma pessoa que foi apenas coadjuvante de sua própria vida. Passivo de sua história de vida.
Severino não conhecia sua própria mãe. Tinha como figura materna uma freira que o criara no orfanato. Saiu de lá para tentar trabalhar, mas não tinha a mínima vontade de possuir um ofício, por mais que lhe fosse vital. Trabalhou, forçosamente de servente de pedreiro durante muito tempo. Profissão digníssima, diga-se de passagem, mas ele a praticava com tanta incredulidade que mal conseguia se manter em um emprego.
O amor também não existia para ele. Conheceu o pecado num prostíbulo, donde foi expulso pois não pagava suas súcias. Vivia a deus-dará.
Até que um dia viajou, por conta de um amigo, para tratar de uma úlcera perfurada. E nesse tratamento morreu. No necrotério, o corpo de Severino foi confundido com um figurão, um grande homem muito rico e influente. E o corpo do verdadeiro “grande homem” foi embarcado para a cidade de Severino.
O enterro sucedeu com todas as pompas e circunstâncias. Houve parada militar, desfiles com a cavalaria, a presença do Presidente da República e muitas, várias, inúmeras viúvas para lhe chorar. Um enterro luxuoso, como nunca sonhara o pobre Severino, que teve uma vida desengraçada, mas pelo menos no momento de seu enterro se tornou importante. Ao menos uma vez na vida.
PAULO CÉSAR ALMEIDA
Copyright by Paulo César Almeida(2004). All rights reserverd.
23 de janeiro de 2004
A maioria dos blogs são recheados de imagens. Mas esse quer se dedicar ás palavras. Palavras que estão tão perdidas nessa nossa sociedade iconoclasta. Pois saibam os meus visitantes literados que essas palavras colocadas aqui são fruto de uma profunda inspiração. Não quero colocar aqui pensamentos como se fossem verdades, mesmo por que verdades unicas não existem. Portanto tenham paciencia e leiam, posteriormente deixem suas opiniões no TAG. Vamos fazer desse blog um campo de discussão de idéias. E, como conselho, leia, leia muito, leia sempre. É a melhor forma de trasformar seu mundo.
22 de janeiro de 2004
UM PECADO PARA VOCÊ
Existe um olho escondido dentro de nossas cabeças. Esse olho é responsável por observar cada movimento seja milimétrico de nossas vidas. A teoria do panóptico nos revela que esse observante não precisa nem existir de fato, basta que ele exista no nosso imaginário e pronto. Somos escravos submetidos aos franzires de um olho oculto e implacável.
George Orwell, na sua obra “1984” já definia como somos observados por um Grande Irmão. Um componente indesejado de nossa família que está sorrateiramente fazendo égide em cada atitude que tomamos. Assim sendo, até mesmo dentro do nosso quarto trancado e no escuro, somos incapazes de manifestar desejos, de sermos nós mesmos intimamente, com a cara na verdade.
Fiz toda essa inflexão acima para falar que sofremos sanções a todo momento não só da sociedade, mas de nós mesmos. Temos um olho interno que é capaz de observar todas as manifestações da alma. A esse visionante a religião deu o singelo e marcante nome de pecado. Todas as leis da Igreja são acompanhadas de castigos.
Existe, portanto, uma consciência geral entre os religiosos daquilo que é pecado ou não. Dentre várias noções, o pecado relacionado ao amor, talvez seria a mais forte. Não se pode amar livremente, a pessoa precisa se prender a outra, dar satisfações a “Deus”(leia-se Igreja) e á sociedade.
Ora não existe pecado algum no amor. Ele existe e foi criado por Deus para que os humanos se harmonizem e se adorem. Como poderia algo tão bom, e tão bonito ser considerado uma falha, um crime. O pecado é o crime da Igreja.
Portanto é necessário que nos libertemos dessa consciência do pecado. Só devemos considerar o pecado aquilo que prejudique ou que engane o próximo. No mais viva os “pecados” do mundo. Eles são a face mais irisada da vida. Temos que nos permitir amar, mentir por uma boa causa, xingar nos momentos de raiva, e sentir o doce e cálido toque da paixão.
Dessa forma, eu desejo um pecado para você.
PAULO CÉSAR ALMEIDA
Existe um olho escondido dentro de nossas cabeças. Esse olho é responsável por observar cada movimento seja milimétrico de nossas vidas. A teoria do panóptico nos revela que esse observante não precisa nem existir de fato, basta que ele exista no nosso imaginário e pronto. Somos escravos submetidos aos franzires de um olho oculto e implacável.
George Orwell, na sua obra “1984” já definia como somos observados por um Grande Irmão. Um componente indesejado de nossa família que está sorrateiramente fazendo égide em cada atitude que tomamos. Assim sendo, até mesmo dentro do nosso quarto trancado e no escuro, somos incapazes de manifestar desejos, de sermos nós mesmos intimamente, com a cara na verdade.
Fiz toda essa inflexão acima para falar que sofremos sanções a todo momento não só da sociedade, mas de nós mesmos. Temos um olho interno que é capaz de observar todas as manifestações da alma. A esse visionante a religião deu o singelo e marcante nome de pecado. Todas as leis da Igreja são acompanhadas de castigos.
Existe, portanto, uma consciência geral entre os religiosos daquilo que é pecado ou não. Dentre várias noções, o pecado relacionado ao amor, talvez seria a mais forte. Não se pode amar livremente, a pessoa precisa se prender a outra, dar satisfações a “Deus”(leia-se Igreja) e á sociedade.
Ora não existe pecado algum no amor. Ele existe e foi criado por Deus para que os humanos se harmonizem e se adorem. Como poderia algo tão bom, e tão bonito ser considerado uma falha, um crime. O pecado é o crime da Igreja.
Portanto é necessário que nos libertemos dessa consciência do pecado. Só devemos considerar o pecado aquilo que prejudique ou que engane o próximo. No mais viva os “pecados” do mundo. Eles são a face mais irisada da vida. Temos que nos permitir amar, mentir por uma boa causa, xingar nos momentos de raiva, e sentir o doce e cálido toque da paixão.
Dessa forma, eu desejo um pecado para você.
PAULO CÉSAR ALMEIDA
21 de janeiro de 2004
20 de janeiro de 2004
19 de janeiro de 2004
O HOMEM SÓ
Sim ele era só. Muito só. Sua solidão era capaz de transcender ás paredes de sua casa tão e unicamente só.
Possuia um trabalho, mas lá se sentia só.
Tinha em si um sentimento de amor por uma mulher que lhe era reciproco. Eles namoravam. Mesmo assim não vencia a solidão.
Em sua casa, lhe esperava sua mãe com comidas quentes, roupas lavadas e olhos maternais. Ainda assim era solitário.
Quando terminava a semana, haviam pessoas que lhe chamava para súcias pós expediente, ou mesmo para aproveitar o á toa dos domingos. Ele até se divertia, mas não esquecia sua miserável solidão.
Olhava para os lados, para cima, para baixo e o silêncio lhe parecia tangível e audível.
Até que um dia ele percebeu, diante a infinitude de sua vida que, na verdade, ele era um homem livre. A liberdade era sua companheira. Nada o prendia nesse mundo.
O homem só se viu como um homem livre.
Então, o homem só deu cabo de sua própria vida. Pois a liberdade é algo grande demais para um homem que sempre conviveu com a solidão.
A liberdade não foi feita para os homens, ela é apenas uma invenção daqueles que sumariamente se sentiam sós.
PAULO CÉSAR ALMEIDA
Sim ele era só. Muito só. Sua solidão era capaz de transcender ás paredes de sua casa tão e unicamente só.
Possuia um trabalho, mas lá se sentia só.
Tinha em si um sentimento de amor por uma mulher que lhe era reciproco. Eles namoravam. Mesmo assim não vencia a solidão.
Em sua casa, lhe esperava sua mãe com comidas quentes, roupas lavadas e olhos maternais. Ainda assim era solitário.
Quando terminava a semana, haviam pessoas que lhe chamava para súcias pós expediente, ou mesmo para aproveitar o á toa dos domingos. Ele até se divertia, mas não esquecia sua miserável solidão.
Olhava para os lados, para cima, para baixo e o silêncio lhe parecia tangível e audível.
Até que um dia ele percebeu, diante a infinitude de sua vida que, na verdade, ele era um homem livre. A liberdade era sua companheira. Nada o prendia nesse mundo.
O homem só se viu como um homem livre.
Então, o homem só deu cabo de sua própria vida. Pois a liberdade é algo grande demais para um homem que sempre conviveu com a solidão.
A liberdade não foi feita para os homens, ela é apenas uma invenção daqueles que sumariamente se sentiam sós.
PAULO CÉSAR ALMEIDA
16 de janeiro de 2004
Galera eis a letra do novo sucesso do Poeta Nando Reis. Ele é demais.
Um abraço
A Letra A
Nando Reis
A letra A do seu nome
C G/B D
Abre essa porta e entra
C G/B D
Na mesma casa onde eu moro
C G/B D
Na mesa que me alimenta
D C/D
C G/B D
A telha esquenta e cobre
C G/B D
Quando da noite ela deita
C G/B D
A gente pensa que escolhe
C G/B D
Se a gente não sabe inventa
D C
A gente só não inventa a dor
Em D
A gente que enfranta o mal
D C
Quando a gente fica em frente ao mar
C D
A gente se sente melhor
D C/D D C/D
C G/B D
A abelha nasce e morre
C G/B D
E a cera que ela engendra
C G/B D
Acende a luz quando escorre
C G/B D
Da vela que me orienta
C G/B D
Apenas os automóveis
C G/B D
Sem penas se movem e ventam
C G/B D
Certeza é o chão de um imóvel
C G/B D
Prefiro as pernas que me movimentam
A gente em movimento: amor
Em D
A gente que enfrente o mal
C
Quando a gente fica em frente ao mar
D
A gente se sente melhor
v
Um abraço
A Letra A
Nando Reis
A letra A do seu nome
C G/B D
Abre essa porta e entra
C G/B D
Na mesma casa onde eu moro
C G/B D
Na mesa que me alimenta
D C/D
C G/B D
A telha esquenta e cobre
C G/B D
Quando da noite ela deita
C G/B D
A gente pensa que escolhe
C G/B D
Se a gente não sabe inventa
D C
A gente só não inventa a dor
Em D
A gente que enfranta o mal
D C
Quando a gente fica em frente ao mar
C D
A gente se sente melhor
D C/D D C/D
C G/B D
A abelha nasce e morre
C G/B D
E a cera que ela engendra
C G/B D
Acende a luz quando escorre
C G/B D
Da vela que me orienta
C G/B D
Apenas os automóveis
C G/B D
Sem penas se movem e ventam
C G/B D
Certeza é o chão de um imóvel
C G/B D
Prefiro as pernas que me movimentam
A gente em movimento: amor
Em D
A gente que enfrente o mal
C
Quando a gente fica em frente ao mar
D
A gente se sente melhor
v
14 de janeiro de 2004
UMA SOMBRA PARA GUILHERME
O Cruzeiro começou o ano de 2004 recheado de novidades. Dentre elas cabe destacar aqui a bomba que balançou o futebol mineiro e esquentou ainda mais a rivalidade entre Cruzeiro e Atlético, a contratação pelo time da toca de Guilherme, ex-idolo alvinegro.
Como era de se esperar a contratação de Guilherme dividiu a torcida do Cruzeiro, e dispertou no atleticano um sentimento, no minimo, diferente. O alvinegro inicialmente adorou a notícia dizendo que agora era o momento da torcida cruzeirense sofrer com os intempéries do atacante, mas ao mesmo tempo o pavor de pensar que Guilherme estaria de volta para atormentar o sono dos atleticanos. Guilherme é assim, você o odeia por que ele pode acabar com o seu time.
No mais a diretoria celeste apostou suas fichas nesse atacante com a certeza do sucesso. Os boatos que Guilherme é festeiro, boemio e temperamental não assustaram diretoria e comissão técnica. Todos estão apostando que Guilherme, sob a égide de Luxemburgo, será um outro jogador. Mais disciplinado e motivado.
Porém, a diretoria do Cruzeiro deve tomar suas precauções. Guilherme é um grande artilheiro, mas é instável. Ao mesmo tempo que ele está bem, fazendo gols, ele comete uma burrada e sai na noite aprontando das suas. Luxemburgo que se prepare. Para tanto sou da opinião que o Cruzeiro nessecita de contratar mais um atacante com caracteristicas parecidas com as do Guilherme. Dessa forma, ele terá a consciencia que se aprontar ou se começar a jogar mal, Luxemburgo não vai pestanejar em sacá-lo do time, sem que o nível do ataque caia com isso.
Portanto, demos outra chance a Guilherme. Mas com ele é preciso ter fé cega e pé atras.
Inté.
O Cruzeiro começou o ano de 2004 recheado de novidades. Dentre elas cabe destacar aqui a bomba que balançou o futebol mineiro e esquentou ainda mais a rivalidade entre Cruzeiro e Atlético, a contratação pelo time da toca de Guilherme, ex-idolo alvinegro.
Como era de se esperar a contratação de Guilherme dividiu a torcida do Cruzeiro, e dispertou no atleticano um sentimento, no minimo, diferente. O alvinegro inicialmente adorou a notícia dizendo que agora era o momento da torcida cruzeirense sofrer com os intempéries do atacante, mas ao mesmo tempo o pavor de pensar que Guilherme estaria de volta para atormentar o sono dos atleticanos. Guilherme é assim, você o odeia por que ele pode acabar com o seu time.
No mais a diretoria celeste apostou suas fichas nesse atacante com a certeza do sucesso. Os boatos que Guilherme é festeiro, boemio e temperamental não assustaram diretoria e comissão técnica. Todos estão apostando que Guilherme, sob a égide de Luxemburgo, será um outro jogador. Mais disciplinado e motivado.
Porém, a diretoria do Cruzeiro deve tomar suas precauções. Guilherme é um grande artilheiro, mas é instável. Ao mesmo tempo que ele está bem, fazendo gols, ele comete uma burrada e sai na noite aprontando das suas. Luxemburgo que se prepare. Para tanto sou da opinião que o Cruzeiro nessecita de contratar mais um atacante com caracteristicas parecidas com as do Guilherme. Dessa forma, ele terá a consciencia que se aprontar ou se começar a jogar mal, Luxemburgo não vai pestanejar em sacá-lo do time, sem que o nível do ataque caia com isso.
Portanto, demos outra chance a Guilherme. Mas com ele é preciso ter fé cega e pé atras.
Inté.
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