14 de setembro de 2006

SAUDADES DO QUE DESCONHEÇO

E depois de amar
Eu me viro para o lado
Todo teu céu ainda me reina
E o sonho está fragmentado

Platão o que diria
Dessa metafísica imaginária
A distância que faz penetrar
Nosso sexo binário.

E depois de amar
Vem a solidão da alcova
O silêncio que eu mereço
É o indicio da tua ausência

Saudades do que não conheço
Não diga o que eu não minto
Quero fazer da tua mão a minha
Percorrer cada rua e avenida
E prometer te amar sozinha

E depois de amar
Virá o beijo, afago de amor.
Nossos olhos virão se mirar
E eu descobrirei a tua cor

A solidão será a dois
O sonho é para agora
Mesmo que ele venha depois.

Nenhum comentário:

Postar um comentário